Palacio do Picadeiro




El 23 de septiembre de 2009 el Palacio do Picadeiro volvió a abrir sus puertas después de tres décadas cerrado.

Mandado edificar no século XVIII pela família Sarafana, o Palácio (que muitos consideram que nunca chegou a ser concluído) encontrava-se ao abandono e em ruínas há várias décadas, tendo mesmo sido utilizado como estábulo de animais, conforme recordou na hora da inauguração Joaquim Mota, o último proprietário privado daquele imóvel.

“Comprei este palácio em Angola. Paguei 600 contos mas quando cá cheguei só encontrei ruínas e animais”, contou, em declarações ao JF, o homem que há 32 anos vendeu o referido edifício à Câmara. O negócio foi concretizado por 500 contos e sob a promessa de recuperação, contudo, a despeito do compromisso e dos apelos de altas individualidades nacionais, a intervenção tardou a concretizar-se.

“Finalmente conseguimos realizar o sonho que muitos chegaram a prometer, mas que nunca conseguiram alcançar. Por isso este é um dia histórico para Alpedrinha e para as pessoas que sempre esperaram por este momento”, sublinhou Manuel Frexes.

Presente na cerimónia esteve também Francisco Barata Roxo, ao fim de 33 anos à frente da Junta de Freguesia de Alpedrinha e a poucas semanas de abandonar tal cargo, vê a sua grande aspiração ser concretizada, mas pelas mãos de um autarca da oposição.

“Não fico nada ofendido por ter sido este ou outro presidente. Eu sou muito velhinho nesta luta e lembro-me bem de ter batido à porta de autarcas, quer do PS, quer do PSD. Todos tiveram oportunidade de fazer algo, mas efectivamente só agora é que surge este momento em que, mais do que as cores políticas, importa realçar o que aqui está feito”, concluiu.


FUENTE: Jornal do Fundâo